segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sociopata Incomum





Acordo na minha caixinha misteriosa, preso esperando que alguém gire a manivela para eu sair pra vida, vida? Levanto e mesmo antes de abrir os olhos já ouço criticas vindo a mim, dentro dessa caixa que chamo de quarto, coisas amontoadas, coisas jogadas, minha bagunça nada organizada, tudo no seu devido lugar invertidamente errado, levanto e logo ao pisar ainda de olhos fechados já encontro meu celular no chão tocando uma música que consequentemente fará viajar pelo restante do dia, o chuto de lado e ele para a “tão perfeita”  música, abro os olhos e murmurando a letra daquela música caminho até a janela, ao abrir as cortinas a luz  que sai queima meus olhos enfurecido fecho as cortinas e me jogo na cama , me perco no cobertor e acabo por adormecer outra vez, ao acordar, novamente abro os olhos, olhando para o lado meio desnorteado, perdido procuro ao lado meu celular para ver as horas e não acho essa droga, desço da cama e acabo por denovo a pisar no celular, e casualmente dando play na “tão perfeita” o pego e decido não tirar a música, olho as horas super atrasado, sem saber o que fazer primeiro abro a porta da caixinha misteriosa e de uma só vez sou expulso por uma força desconhecida, ouço uma voz que dizia com uma voz bem agrassiva: _Olhem bem para o centro do picadeiro uma espécie rara de humano, olhares impiedosos, criticas repulsivas, não quero mais viver nesse mundo, sai de casa e a voz mais uma vez diz: _Cuidado senhoras e senhoras o sociopata incomum está a solta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário